"Palavras, sons e imagens que nos tocam onde somente a arte alcança para o amor poder agir.."

sábado, 16 de julho de 2011

A Noite Perfeita...


Da janela a noite cai no asfalto
Os carros pintam de vermelho e branco a cidade
Que ela vê do alto
E dentro do peito o coração aos saltos
Sai do banho e põe o som mais alto
Canta e dança a noite é uma criança
Serve um drink, prá antes da balada
Misturando o medo com a esperança

E se nada acontecer
A culpa é dela com certeza
Porque atrás da porta certa
É certo se esconde
A noite perfeita

Mais um drink só pra entrar no clima
Prá manter no rosto algum sorriso
Ela busca alguém que viu num sonho
Mas ela pressente que ele não existe
Quando que era prá ser divertido
Pouco a pouco ficou muito escuro
Toda luz vira um borrão no vidro
Falta muito pouco prá tocar no fundo

E se nada acontecer
A culpa é dela com certeza
Porque atrás da porta certa
É certo se esconde
A noite perfeita

Mas um drink prá esquecer de tudo
Prá não ver o sol pela janela
Só queria ter alguém ao lado
Pra dizer baixinho o nome dela

E no fim nada aconteceu
E a culpa é dela com certeza
Porque atrás da porta certa
Prá sempre se esconde
A noite perfeita

 Leoni e George Israel

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ausência, poema de Ademir Assunção e composição de Itamar Assumpção

"(Meu bem,) Bem que você podia
Pintar na sala
Da minha tarde vazia 
Como na poesia"

Itamar Assumpção 




Confiram mais sobre seu trabalho no documentário "Daquele Instante em Diante"









segunda-feira, 11 de julho de 2011

A dor que dói mais, por Martha Medeiros.

Em alguma outra vida,devemos ter feito algo muito grave,para sentirmos tanta saudade...Trancar o dedo numa porta doí.
Bater o queixo no chão doí.
Doí morder a língua, cólica doí, doí torcer o tornozelo.
Doí bater a cabeça na quina da mesa, carie doí, pedras nos rins também doí.


Mas o que mais doí é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma brincadeira de infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade de nós mesmo, o tempo não perdoa.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se Ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ele para a trabalho, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar sem vê-lo, e ele sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o Amor de um acaba, ou torna-se menor no outro.
Sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.
Não saber se ele continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Se aprendeu a entrar na internet, se aprendeu a ter calma no trânsito.
Se continua preferindo cerveja a uísque (e qual a cerveja)
Se continua sorrindo com aqueles olhos apertados, e que sorriso lindo.

Será que ele continua cantando aquelas mesmas musicas tão bem (ao menos eu admirava) ?
Será que ele continua fumando e se continua adorando Mac Donald's?
Será que ele continua não amando os livros, e ela cada vez mais?
E continua não gostando de dar longas caminhadas, e ela não assistindo televisão?
Será que ele continua gostando de filmes de ação, e ela de chorar em comédias.
Será que ela continua lendo os livros que já leu?
Será que ele continua tossindo cada vez que fuma?

Saber é não saber mesmo!!!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais longos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais belo.
Saudade é nunca mais saber de quem se Ama e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti (e sinto) enquanto estive escrevendo e o que você (deveria) provavelmente estar sentido agora depois que acabou de ler.

Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade!!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A pausa e o bom motivo!



Meus pensamentos, por algum tempo, estarão ausentes deste blog, mas não deixarei de escrever jamais!

Minha ausência é justificada por um novo projeto.

Algo que de súbito veio à tona e fez-se verdes!

Trata-se de um livro, não "O Egoísta" que passeou um pouquinho por aí e acabou por ficar em minha gaveta de tão egoísta que era!

Outro, talvez ele seja um romance, uma série de contos, ou até mesmo um ensaio!

Como disse, ele acabou de surgir e não se mostrou por completo!

Aqui em meu blog deixarei sempre alguma letra de música, uma poesia compilada ou até mesmo, um pequeno pensamento não resista e venha dar uma voltinha!

Espero que em breve eu possa aqui postar: " O lançamento será em...."

Aguardem....

: ) 

Refrão de Bolero, Engenheiros do Hawaii

"Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei nem pensar
Coração na mão
Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana.
Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão
Como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Eu fui sincero
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana"

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pequenina, Renato Teixeira


"as vezes a gente encontra uma pessoa na vida e não tem jeito, parece um imã. As vezes é meio perigoso porque um ta lá comprometido o outro também, a vida tem dessas coisas" Renato Teixeira


Toque de Silêncio, Andre Rieu

Cinza como os dias de cinzas...


Não gosto destes dias cinza e não falo agora das cinzas dos meus dias

Dias em que o sol se esconde por de trás de densas nuvens, por de trás de falsos nomes

Dias frios, em que suspiro o vazio do não haver

Não o haver da dívida vigente, ou o a ver da combinação desfeita

Digo, o do existir, e por esta desventura que se fez, o do não ser


Triste é vislumbrar belo os meus dias, sentir o cheiro claro da manhã,

se aquecer na luz que irradia e se perder na breve aurora do que ia

Se perder nas cinzas deste dia

Escurecer minha luz que irradia

e aceitar a solidão, minha companhia

Triste, como as cinzas do meu dia.

Palavras do Coração, Bruna Caram

"São sorrisos largos
Lagos repletos de azul
Os corações atentos
Ventos do sul
São visões abertas
Certas despertas pra luz
A emoção alerta
Que nos conduz
Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração
Os artifícios
Vícios deixando de ser
Os velhos compromissos
Pra esquecer
São pontos de vista
Uma conquista comum
O mesmo pé na estrada
De cada um
Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração."

quarta-feira, 6 de julho de 2011

por hora...


Cansei de acreditar, de querer, de tentar!
Cansei de amar!
de me dar, doar, sentir!
Cansei de ser e de sorrir!
Por hora aceito essa presença que me ronda
que me espreita e que me sonda, sonsa
Aceito a ausência repentina dos novos velhos planos
Aceito mais uma vez esse não ser
E deixo seus olhos azuis irem embora sem me ter