Foto de Clarissa S. |
Por vezes tecemos sonhos em nossas almas enchendo de esperança nossos dias
De tão intenso o querer e forte à vontade
O objeto adorado nos chega real
De tão querido e desejado
De tão esperado e almejado
Eis que rompe nosso mundo e torna-se verdade em nossas mãos
Perigo incauto em nossos corações
Abrigo seguro às desilusões
Canteiro das decepções
Pois há sonhos sonhados
Belos e amados
Que não nos cabem mais
Roupa querida, dobrada e esquecida
Pois não nos serve mais
Tênue limiar
Entre viver e sonhar
Ser e imaginar
Escolhas fáceis trazem dores ao olhar
Como o ônibus que não peguei
O homem que amei
E agora, o que eu mais tanto sonhei
Tênue este limiar entre o nosso viver
E o nosso tentar.
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