Muito do que somos é apego tolo ao que um dia já nos foi.
E maduro já brotou mas cultivado
Apodrece em nossas mãos o que havia.
Medo a prender a realidade perdida.
Prisioneiros do passado a arrastar pesadas correntes
Pregadas a tristes grilhões.
Erros a travar a vida.
Sem brilho o olhar.
Ou graça o sorriso.
Tênues no limiar de nós mesmos.
Onde a luz que arrasa a noite?
Doce água ao encontro do mar.
Fogo ao diamante.
Dor a perola mais bela.
Liberte o sentimento sentido
Amor amado.
Momento passado.
Ouse libertar o julgo errôneo.
E crer no dia que amanhece.
Ouse a dúvida no acerto.
E por fim perdoe
Para que um dia mereça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário