Queres plácido o que já em mim sucumbe
água cálida a ferver os sonhos mornos.
Espanto é querer-me os olhos
o corpo, a mente, o grão
nada mais se não o todo
como geralmente os são
Revolver o que jaz em mim
turbilhões ferventes dos decanatos
brisa a turvar-me a vista
Ventos interiores.
Ruído a impulsionar-me
constante e emplacar
Sono livre a entorpecer
Levemente vulgar.
Rendo-me ao teu soprar
ao teu pequenino volver
no balanço de cá pra lá
serei teu até não ser
meu até teu ser
eu até o ser
seu.
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