"Palavras, sons e imagens que nos tocam onde somente a arte alcança para o amor poder agir.."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quanto estamos dispostos a mudar?

O Homem é questionador por natureza. Questionamos pessoas, fatos, ocorrências e situações. Concordamos e discordamos conforme o conjunto de opiniões que formamos ao longo de nossa curta ou longa existência. Somos favoráveis ou contrários. Temos sempre a resposta certa para a atitude errada. Somos. Fazemos. Achamos.


Credulidade humana que desnorteia!


Na empáfia da supervalorização de nós mesmos: falimos. Arruinamos. Magoamos. Ferimos.
No afã de ajudar. Erramos.
Somos mestres dos defeitos alheios.
Sabemos exatamente o que devemos mudar no mundo. Violência. Crueldade. Corrupção.
E de nós próprios? O que sabemos das nossas desumanidades?
E qual nossa real disposição para a mudança?


Ser menos egoísta é a meta. Abrir mão de suas convicções é a realidade.
Quem o quer?
Mas como ser menos egoísta sem predispor-se a aceitar o diferente?


Sabemos o que deve ser feito. Não fazemos. Reclamamos. Contrariamos. Negamos.
Dormimos com nosso estômago cheio da hipocrisia reta. Aquecemos nossos corpos com as ilusões subjugadas por nossa comodidade.


Queremos do mundo um lugar melhor para nossos filhos.
Pouco ou nada estamos dispostos a mudar por isso.


Como, então?

Nenhum comentário:

Postar um comentário